Se você precisa criar diagramas ou mapas mentais, e busca uma ferramenta simples e versátil, que permita a criação de vários tipos de diagramas, o Mindomo é a ferramenta certa.
Entre os diversos modelos de diagramas e artefatos que a plataforma oferece, alguns são especialmente úteis nas atividades de desenvolvimento de software, especialmente nas etapas de análise de negócio, especificação de requisitos, criação de protótipos de interface e validação de solução com o cliente.
Você vai ler nesse artigo:
Modelos de diagramas (Mindomo)
O aplicativo permite começar um diagrama completamente do zero, utilizando uma biblioteca de componentes muito completa, que inclui elementos de BPMN, UML, Citrix, Google Cloud Computin, AWS, Oracle, e Arquitetura de Redes (network).
Mas se você precisa de agilidade e objetividade para fazer uma especificação e diagramação rápida, é possível escolher entre dezenas de exemplos e modelos de diagramas protos, bastando apenas editá-los. Os principais modelos de diagramas e categorias disponíveis são
- Fluxogramas
- Organização pessoal
- Ferramentas da qualidade
- Diagrama de Pareto (diagrama 80/20)
- Histograma
- Diagrama de Ishikawa
- Gráfico de dispersão
- Gráfico de resultados de checklists
- Planejamento de negócios
- Diagramas BPMN e BPMN2
- Planejamento e organização
- Mapa mental
- Gerenciamento de projetos
- Comunicação
- Objetivos e metas
- Análise de negócios e requisitos
- Mapeamento de requisitos de negócio
- Matriz de rastreabilidade
- Marketing
Os formatos mais importantes de diagramas, gráficos e fluxos de processo que são utilizados na análise de requisitos, gestão e desenvolvimento ágil, e gerenciamento de projetos disponíveis gratuitamente na ferramenta. Também são disponibilizados centenas de exemplos de diagramas.
Mapa mental
A utilização de mapas mentais é uma ótima escolha durante as tarefas de levantamento de informações, identificação e especificação de requisitos e também para entender os limites de domínio de um projeto, recurso ou funcionalidade.
Mapa conceitual
Tende-se à confundir mapa mental, estrutura analítica do projeto e mapa conceitual, mas na verdade os três tem conceitos completamente diferente.
O primeiro tem como objetivo principal mapear de forma visual, todo e qualquer desejo, necessidade, ideia ou requisito, podendo ou não indicar eventuais relacionamento entre os mesmos.
Já a estrutura analítica do projeto tem como função primária a organização sequencial ou hierárquica de entregáveis (funcionalidade, recurso, módulo, etc) de um projeto.
Por sua vez, um mapa conceitual é utilizado para detalhar sistemas de hierarquia conceitual e relacionamento entre atividades, recursos, necessidades e requisitos de negócio ainda durante as fases de análise e levantamento de requisitos, criação do backlog de produto e definição de escopo de um projeto.
Estrutura analítica do projeto (EAP)
Seu funcionamento consiste basicamente em dividir o escopo geral de um projeto em itens menores e de baixa complexidade, possibilitando assim que seu gerenciamento e controle se torne mais fácil.
O relacionamento entre os relacionamentos é de dependência linear, ou seja, para um item ser considerado completado ou entregue, todos as suas descendência deverão estar concluídas.
Para aprender mais, leia o artigo que publicamos anteriormente, nele detalhamos cada um dos aspectos de uma EAP: O que é a estrutura analítica do projeto.
Também publicamos um artigo completo sobre como criar uma EAP estrutura analítica do projeto da forma correta e facilmente: Como fazer uma EAP -(Estrutura Analítica do Projeto).
Diagrama de causa e efeito (Ishikawa)
O diagrama de causa e efeito é outra das mais conhecidas entre as ferramentas da qualidade, (também conhecido como diagrama espinha de peixe, ou ainda como diagrama de Ishikawa) ele é utilizado principalmente para organizar o raciocínio sobre ideias e discussões em torno de um problema já conhecido.
É utilizado com maior frequência em ambientes industriais, para validar os processos e estágios da produção que impactam ou são impactados pelo problema principal.
Porém, pode também ser utilizado no setor tecnológico, desde a governança de TI até o gerenciamento de projetos e desenvolvimento de software.
Diagrama de Pareto (diagrama 80/20)
Qualquer profissional que trabalhe diretamente, ou esteja envolvido em atividades de gestão de equipes, gestão de produtos, gerenciamento de projetos, e garantia de qualidade, obrigatoriamente conhece o “Diagrama de Pareto”, que também é muito conhecido como “Diagrama 80/20” ou “Lei do 80/20”.
De forma simples, o princípio de Pareto estabelece uma relação direta e proporcional entre causas e efeitos. A tese nasceu do trabalho de um economista italiano chamado Vilfredo Pareto (que empresta seu sobrenome), e diz que 80% de todos os eventos analisados, são efeito de apenas 20% das causas.
A “lei de Pareto” diz que, se em um intervalo de tempo foram registrados 300 incidentes ou problemas de apenas 15 diferentes causas, 80% deles ou seja, 240 foram provocados pelas mesmas 3 causas, o que corresponde à 20% do total de causas. É devido à essa proporção entre causas e ocorrências que o diagrama de Pareto ficou amplamente conhecido também como ‘diagrama 80/20’.
Conheça mais sobre o princípio de Pareto e como ele pode ser uma importante ferramenta para identificar e solucionar problemas em equipes, produtos e projetos, no artigo Diagrama de Pareto: como fazer em 5 passos.
Como instalar o Mindomo
A utilização do Mindomo é extremamente fácil e intuitiva. É possível utilizá-lo diretamente a partir do workspace do Google Drive, para isso basta instalar o complemento “Mindomo”.
Além da extensão oficial para Google Drive, é possível também utilizar a ferramenta web através do próprio browser, basta acessar o site oficial do Mindomo e realizar o cadastro gratuito.
Forma de disponibilização
O aplicativo é disponibilizado em modelo freemium, o que significa que alguns recursos e funcionalidades não estão disponíveis na versão gratuita, apenas em um dos planos premium.
Mesmo que nem todos os recursos estejam disponíveis na versão gratuita, vale a pena conhecer melhor as funcionalidades.
Você também precisa ler!
Recomendamos também a leitura de artigos que já foram publicados aqui no portal Análise de Requisitos. Aprenda mais sobre engenharia de software, gerenciamento de projetos e levantamento de requisitos de sistema.