
O que é uma User Story? Como a escrever uma!?
Histórias de Usuário ou também conhecidas ok seu nome em inglês, “User Stories” não são apenas um mero recurso para analistas de negócio e analistas de requisitos.
Na verdade as user stories são uma poderosa ferramenta para o entendimento completo das necessidades do cliente, do problema do negócio, e também de requisitos de sistema envolvidos.
Escrever uma User Story envolve seguir um formato específico que facilita a compreensão e a comunicação entre as equipes envolvidas no desenvolvimento do projeto.
O formato básico de uma User Story é composto por três elementos principais: o papel do usuário, a ação que o usuário deseja realizar e o motivo pelo qual o usuário deseja realizar essa ação.
O papel do usuário descreve quem é o usuário da funcionalidade em questão. Pode ser um cliente, um administrador do sistema, um funcionário, entre outros. É importante identificar claramente o papel do usuário para garantir que a funcionalidade atenda às suas necessidades específicas.
A ação descreve o que o usuário deseja realizar, como por exemplo “fazer uma reserva”, “realizar uma compra” ou “enviar uma mensagem”. A ação deve ser descrita de forma clara e objetiva, sem entrar em detalhes técnicos.
O motivo descreve o porquê o usuário deseja realizar essa ação. Pode ser para economizar tempo, melhorar a eficiência, solucionar um problema específico, entre outros. O motivo ajuda a equipe de desenvolvimento a entender o contexto da funcionalidade e a priorizar as necessidades do usuário.
Uma User Story pode conter critérios de aceitação, que são condições que devem ser cumpridas para que a funcionalidade seja considerada completa. Os critérios de aceitação ajudam a definir as expectativas de qualidade e desempenho da funcionalidade.
Ao escrever uma User Story, é importante manter o texto curto e conciso, utilizando uma linguagem simples e direta. A ideia é que a User Story seja facilmente compreendida por todas as partes envol
Como uma boa user story é?
Uma boa User Story é na verdade a documentação do problema e da real necessidade do usuário. Todo profissional de desenvolvimento de software conhece User Stories, ou pelo menos deveria. e entender para que realmente servem.
Durante o processo de levantamento de requisitos e de negócio, o principal e talvez mais comprometedor desafio dos analistas e ter a certeza de que os requisitos levantados representam de fato o problema a ser resolvido, da forma como o usuário espera.
As User Stories são comuns em equipes projeto estruturados e gerenciados através da metodologia ágil Scrum. Mesmo com essa popularidade dentro do Scrum o uso de histórias de usuário não é de fato um artefato deste framework, sendo utilizado de forma espontânea pelos scrum masters e gerentes de projeto.
As três características de uma user story.
A concepção e criação de uma User Story é composta pela definição de três coisas: o ator, a ação e a necessidade.

User Stories devem ser curtas, objetivas e claras. Sendo assim, podemos dizer que uma boa história de usuário cabe em um User Index Card. Resumindo, se uma história não cabe em um único cartão, então ela não é eficiente e devemos refinar mais o entendimento.

Seja um contador de histórias.
O que é preciso para escrever uma user story eficaz?

Nós já fizemos anteriormente um post sobre as 10 características dos melhores analistas de requisitos e negócios. Dentre as principais características que listamos, duas são fundamentais para escrever uma boa user story. Empatia funcional e Domínio da expressão verbal.
Dentre as principais características que listamos, duas são fundamentais para escrever uma boa user story. Empatia funcional e Domínio da expressão verbal.
Parecem duas coisas com pouco valor técnico, porém de altíssima importância na hora de escrever user stories. Entenda melhor o que é a empatia funcional e o domínio da expressão verbal:
Empatia Funcional
Empatia é uma condição psicológica que significa basicamente “colocar-se no lugar do outro”. A empatia funcional no entanto, é a capacidade de pôr-se no lugar do interlocutor de uma conversa, e de forma imparcial absorver problemas e necessidades expressadas.
De forma resumida, é habilidade de um analista de requisitos ou negócios em identificar e entender tudo aquilo que o usuário ou stakeholder relata. Analistas com essa capacidade produzem documentos, especificações de requisitos e user stories mais corretas e assertivas.
Domínio da Expressão Verbal
Saber escrever é um regra indispensável para um bom analista, porém esta regra por ser reforçada .
Documentar o problema de negócio, as reais necessidades de um usuário e os requisitos de um sistema de forma clara é fundamental para o sucesso de um projeto.
O domínio da língua portuguesa e dos recursos de linguagem são importantes para detalhar um requisito. Sendo assim, o requisito ou user story de sucesso é quando o leitor entenda o que foi escrito de forma fácil e sem subjeções.
Uma analista com essas duas qualidades bem desenvolvidas é, quase sem exceções, um grande contador de histórias.
Entretanto, saber contar histórias é fundamental para o bom entendimento das necessidades do cliente. Pelos corredores das empresas de desenvolvimento existe um ditado maldoso, mas com um fundo de verdade. “Todo bom analista, é um bom mentiroso“.
Entenda erespeite as 7 dimensões do produto
Para escrever uma user story de qualidade o analista deve conhecer as 7 dimensões do produto. Trata-se de uma técnica, visão ou metodologia que define cada vertical de negócio e tecnológica.

Quais são as sete dimensões do produto?
Conhecer a fundo as 7 dimensões do produto, é uma garantia adicional do sucesso de um sistema. Porém, não basta apenas conhecer, é preciso que o analista entenda as fronteiras, aplicações e importância de cada uma dessas 7 dimensões.
Veja o vídeo acima onde apresentamos as sete dimensões do produto, ou se preferir, você pode ver as imagens comentadas a seguir.
USER: Quem é o ator que interage com o produto em questão?
USER: Quem é o ator que interage com o produto em questão?
INTERFACE: Como o usuário usa o produto? É algo físico? É um software? Aplicativo de celular?

ACTION: Qual o comportamento esperado do produto?

DATA: O que é preciso para atender à ação esperada, quais informações?

CONTROL: Quais são as regras de negócio condicionam e limitam o funcionamento do produto?
As regras de negócio são essenciais para condicionar e limitar o funcionamento de um produto. Elas estabelecem os princípios e diretrizes que devem ser seguidos para garantir que o produto atenda às necessidades e expectativas dos clientes. Essas regras podem abranger diversos aspectos, como a forma de utilização do produto, os limites de personalização, as restrições de acesso e as políticas de segurança. Ao estabelecer e aplicar essas regras, as empresas buscam garantir a qualidade, a consistência e a conformidade do produto, garantindo assim a satisfação dos clientes e o sucesso do negócio.

ENVIRONMENT: Em que ambiente o produto está, qual linguagem, qual tecnologia?

QUALITY ATTRIBUTE: Quais os requisitos de qualidade e funcionamento esperados?

Se você for um bom contador de histórias e entender os agrupamentos das 7 dimensões do produto, suas user stories serão fantásticas e de fácil entendimento.